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Ajuste fiscal precisa ser ‘rápido e de verdade’, afirma Joaquim Levy
Postado em 27/03/2015
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu nesta semana o ajuste fiscal do governo Dilma. "Se a gente fizer o ajuste de forma rápida, de verdade e no tamanho necessário para estabilizar a dívida, as pessoas vão sentir o chão firme para voltar a tomar risco", afirmou em palestra na Associação Comercial de São Paulo. Levy ressaltou que é importante que as condições da economia sejam oportunas para que o setor privado possa atuar, investir e empregar pessoas, especialmente com confiança sobre a perspectiva do País. "Capitalismo de Estado não dá muito certo para uma democracia", disse.

Segundo ele, o governo está trabalhando para evitar cenários econômicos que justifiquem as agências de rating rebaixarem a classificação de risco dos títulos do Brasil. O ministro afirmou que o ajuste fiscal é crucial para o Brasil voltar a crescer. "Só podermos entrar nessa etapa (de retorno do crescimento), se a primeira (etapa, a do ajuste) estiver pronta", afirmou. Levy disse que é importante não ter medo do ajuste. "Se a gente fica com medo, vamos ter problemas", afirmou.

Ainda segundo Levy, os cortes no orçamento de despesas discricionárias têm sido muito fortes e que ele vai ficar mais claro, talvez, quando o Orçamento for votado. Para Levy, o governo está priorizando gastos e cada ministro é informado de quanto dispõe. "A presidente Dilma validou que vamos gastar o que foi gasto em 2013, disse Levy, afirmando que o governo vai fazer uma simplificação do PIS e Cofins." De acordo com ele, essa mudança é muito importante para a indústria e vai trazer transparência na carga do setor. "Isso vai gerar mais velocidade para quem tem crédito e será bem mais automático", disse o ministro.

De acordo com Levy, se o Brasil tem uma economia de iniciativa privada é preciso dar o mínimo de segurança ao empresário. "Tem que olhar e dizer: Esse negócio vai dar certo e quero colocar mais (dinheiro) nessa parada. A ideia de que o governo não cortou gastos tem que ser bem olhada", afirmou o ministro, acrescentando que o governo fez uma programação de gastos muito forte.

Diálogo
Para Joaquim Levy, as medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff não são apenas medidas, mas uma forma de a economia brasileira se ajustar a uma nova situação da economia mundial (pós-crise mundial de 2008). "As medidas (que estão sendo substituídas) foram adotadas em um momento em que se falava em medidas anticíclicas", disse Levy, acrescentando que tais medidas não eram permanentes porque não se sustentavam do ponto de vista fiscal. Segundo ele, em 2009 o Brasil tinha espaço fiscal para poder pensar em política anticíclica (quando o governo gasta mais recursos).

De acordo com Levy, a presidente Dilma Rousseff está "absolutamente tranquila e confortável em relação às medidas que estão sendo adotadas". Vale ressaltar que o ministro Levy nunca mencionou tantas vezes, como fez no encontro, o nome da presidente Dilma Rousseff nos seus discursos anteriores. "É claro que algumas medidas tem que ser consultadas ao maior sócio do governo, que é o Congresso", disse. Ele afirmou que o governo está dialogando como Congresso.

Desoneração
Nesta semana, Levy também avisou o comando do Congresso que o governo aceita mudanças no projeto que reduz a desoneração da folha de pagamento, mas disse que o "espaço" para concessões é pequeno e pode ficar ainda menor se a medida não for votada rapidamente.
Levy reuniu-se com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a fim de pedir rapidez na votação da proposta, que será reencaminhada ao Congresso, segundo o ministro, "nos próximos dias".

Sobre as alterações, ele afirmou que o governo está "discutindo os contornos do que isso pode ser". "Ainda não definimos qual tratamento desse contorno, mas ele deve estar atendendo às necessidades de financiamento da Previdência, do setor público, ao mesmo tempo em que facilite, responda algumas preocupações do setor privado, da mão de obra."

Fonte: Estadão.com e Folha.com
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