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Dilma admite que estímulo à economia sacrificou contas públicas
Postado em 27/03/2015
Em semana conturbada, com o dólar ultrapassando a barreira de R$ 3,00 e a ameaça de protestos em todo o país, a presidente Dilma Rousseff reconheceu que a economia passa por um “momento difícil” e admitiu que as políticas de estímulo “sacrificaram as contas públicas”. Incomodada com o panelaço realizado em diversas cidades do país após o seu pronunciamento de rádio e TV, no Dia Internacional da Mulher, ela também falou pela primeira vez sobre a possibilidade de impeachment.

Em palestra para um pequeno grupo de empresários do setor de construção, a presidente disse que a política econômica se baseou em desonerações fiscais e oferta de crédito. “Trouxemos para as contas públicas e o orçamento fiscal da União os problemas que de outra forma recairiam sobre a sociedade, os trabalhadores. Esta crise durou este período todo, agora temos de usar outros instrumentos de combate. Nós continuamos combatendo para não trazer para o Brasil desemprego e baixa de crescimento estruturais e permanentes”, disse Dilma, ressaltando que o crescimento do país é uma “obsessão pessoal” dela.

A presidente foi insistentemente vaiada durante o curto período de tempo em que visitou os estandes do 21º Salão Internacional da Construção. Ainda fechado ao público geral, o evento era ocupado somente por empresários e funcionários do segmento de construção civil.
Dilma ressaltou que o seu governo está "trabalhando sistematicamente" para vencer a desaceleração da economia. "Não ignoro a desaceleração da economia e do setor neste momento, mas temos trabalhado sistematicamente para vencer esta desaceleração", disse. Ela pediu "não deixem as incertezas conjunturais determinarem a sua visão de futuro". Segundo a presidente, sem a ajuda do empresariado, o governo não conseguirá avançar nas suas propostas.

Impeachment
A presidente disse que não há motivos para um pedido de impeachment de seu mandato. Ela criticou a tentativa de se criar um “terceiro turno” e avisou que a sociedade brasileira está amadurecida a ponto de não permitir uma “ruptura democrática”. A presidente defendeu, no entanto, o direito das pessoas se manifestarem, desde que sem violência. Uma série de novas manifestações contra seu governo está programada para ocorrer no próximo domingo.

Questionada se as manifestações pró-impeachment seriam legítimas, Dilma respondeu: "Convocar, quem convocar, convoque do jeito que quiser, ninguém controla quem convoca. A manifestação vai ter as características que tiver seus convocadores. Ela em si não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia".

Levy
A dificuldade do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em modular o tom das críticas ao legado do ex-titular Guido Mantega, além dos problemas em adotar um discurso que represente uma gestão de continuidade e não de oposição, tem causado incômodo na presidente e nos ministros que entendem e defendem o ajuste fiscal proposto por ele.

O primeiro bimestre de gestão de Levy é avaliado por integrantes do governo como provocador e de consequências políticas e econômicas “péssimas” para o governo. A presidente tem dito a interlocutores que confia nos resultados das medidas propostas pelo ministro, mesmo que os resultados venham apenas no médio e no longo prazos. Porém, existe a preocupação de que o “excesso de sinceridade” de Levy dê argumentos a grupos petistas contrários ao ajuste fiscal do ministro. Isso contaminaria integrantes do Executivo que não apoiam a nova política econômica, e que torcem para a diminuição do prestígio de Levy com a presidente.

Dólar
A moeda americana opera em forte alta nesta sexta-feira, 13, com piora no cenário político, noticiário sobre Petrobrás e protestos marcados por todo o País até domingo, 15. Por volta das 12h45, o dólar subia 3,71%, negociada a R$ 3,279, na máxima do dia. Trata-se do maior patamar desde abril de 2003. Há temor de confronto entre manifestantes nos atos das centrais sindicais, organizados pela CUT e MST, a partir das 15 horas, contra a "ruptura democrática" e o impeachment da presidente Dilma, e pela garantia dos direitos trabalhistas.

Fonte: Estadão.com e Folha.com
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