O armazenamento em nuvem já é bem conhecido pelos usuários da internet como um serviço que possibilita a utilização de softwares (para edição, consulta, armazenamento, processamento, etc.) de modo remoto. Muitas empresas estão entre esses usuários e algumas já perceberam que o uso desse tipo de serviço contribui (e muito!) para a redução de custos. Porém, a tendência é que a computação em nuvem passe também a gerar lucro para aquelas que investirem de maneira inteligente em tecnologia.

Da economia ao lucro

Toda empresa que já precisou investir em servidores – custos com a compra de máquinas apropriadas e com serviços de instalação e configuração, aquisição de softwares e contratação de mão-de-obra especializada para a manutenção – sabe que os valores são altos. Em oposição a esses valores, o armazenamento em nuvem proporciona uma redução muito significativa de custos imediatos (no caso de uma implantação de sistema, por exemplo), bem como a economia com manutenção e com a prevenção de acidentes, pois, por manterem e processarem dados em ambientes com maior capacidade de armazenamento e de desempenho, as empresas responsáveis pelo serviço em nuvem arcam com toda a infraestrutura necessária.

Além disso, um fator relevante a ser considerado é a segurança que o armazenamento em nuvem possibilita, pois o investimento dispensado para este aspecto do negócio por parte da empresa contratada será sempre maior do que de uma empresa cujo foco não seja tecnologia.

Por outro lado, os ganhos com a utilização de cloud computing podem ser atribuídos ao redirecionamento de investimentos: o montante necessário em atividades recorrentes de instalação e manutenção de TI, conforme citados acima, podem ser utilizados em desenvolvimento de novos projetos e produtos ou serem usados em outros investimentos internos que não seriam tão rapidamente atendidos. Ou seja, o investimento feito na migração de suas ferramentas para o modelo de cloud, se feito com agilidade, tem grande potencial para gerar receitas a curto prazo com o redirecionamento de investimentos antes feitos em infraestrutura de TI para as áreas produtivas da empresa, criando assim diferenciais de competividade para a mesma.

Tratando-se de agilidade, um estudo deste ano da Oracle (Oracle Cloud Agility) mostrou que muitas empresas que trabalham com infraestrutura própria e soluções de software precisam receber constante manutenção e não conseguem implementar rapidamente melhorias em seus processos produtivos e gerenciais por não fazerem um uso sistemático de computação em nuvem, o que as deixa mal preparadas para lidar com as concorrentes que já estão se adequando à nova realidade. Para o vice-presidente do grupo de Tecnologia para Negócios da Oracle, Robert Shimp, é muito importante ajudar as empresas a reduzirem o tempo e os investimento gastos na implantação e manutenção de suas ferramentas de produção e gerenciamento ao integrar aplicações que trabalham como serviço (SaaS, na sigla em inglês) em suas empresas, permitindo que elas reajam melhor às demandas dos clientes ao focarem em seus recursos e esforços no seu “corebusiness”.

Assim, o investimento em utilização de nuvem tem se tornado fundamental para garantir a competitividade de uma empresa.